sexta-feira, 25 de novembro de 2011

APOSTILA 1 . . Situação de aprendizagem 1 - Que mundo é esse?



Quando falamos em Idade Média, é quase impossível não se lembrar daquela antiga definição que costuma designar esse período histórico como sendo a “idade das trevas”. Geralmente, este tipo de conceituação pretende atrelar uma perspectiva negativista ao tempo medieval, como sendo uma experiência de pouco valor e que em nada pôde acrescer ao “desenvolvimento” dos homens. Para entendermos tamanha depreciação, é necessário que investiguemos os responsáveis pela crítica à Idade Média. Foi durante o Renascimento, movimento intelectual do período Moderno, que observamos a progressiva consolidação desta visão histórica. Para os renascentistas, o expresso fervor religioso dos medievais representou um grave retrocesso para a ciência. Seguindo esta linha de pensamento, vemos que a Idade Média é simplificada à condição de mero oposto aos ditames e valores que dominaram a civilização greco-romana. Não por acaso, os renascentistas se colocavam na posição de sujeitos que se deram o trabalho de “sequenciar” o conjunto de traços culturais, estéticos e científicos que foram primados na Antiguidade Clássica e “melancolicamente” abandonados entre os séculos V e XV. Entretanto, um breve e mais atento olhar ao mundo medieval nos revela que estas considerações estão distantes dos vários acontecimentos dessa época. Afinal de contas, se estivessem vivendo nas “trevas”, como seriam os medievais os responsáveis pela criação das primeiras universidades? Essa seria apenas uma primeira questão que pode colocar a Idade Média sob outra perspectiva, mais coerente e despida dos vários preconceitos perpetuados desde a Idade Moderna. O desenvolvimento da cultura cristã, as heresias, as peculiaridades de um contexto político descentralizado, a percepção do tempo no interior dos feudos, as festas carnavalescas são apenas um dos temas que podem revelar claramente que esse vasto período histórico é bem mais complexo e interessante. Ainda há tempo para que estas e outras luzes permitam a reconstrução que os tempos medievais, de forma bastante justa, merecem.

O mundo moderno


As dez maiores religiões, as que mais agregam adeptos no Mundo, seus Santuários mais importantes e algumas curiosidades:

Cristianismo - com seus 2.106.962.000 de adeptos fica em primeiro lugar da lista.

Santuário de Nossa Senhora de Lourdes (França) é um dos mais visitados no mundo, recebendo cerca de 6 milhões de peregrinos por ano.

Islão - com cerca de 1,1 bilhão a 1,3 bilhão de adeptos segue em segundo lugar.

Cidade de nascimento do profeta Maomé (fundador do Islã): Meca (local mais sagrado para os muçulmanos). Segundo o Alcorão, todo fiel deve visitá-la pelo menos uma vez na vida (se tiver condições para isso).

Hinduísmo - com seus 851.291.000 de adeptos vem um pouco atrás em terceiro lugar.

Angkor Wat, no Camboja, é considerado o maior complexo arquitetônico religioso do planeta com seus 2,1 km² de área, o equivalente a 300 campos de futebol.

Religiões Chinesas - com cerca de 402.065.000 de seguidores vem em seguida em quarto lugar.

Nesta categoria estão várias crenças, professadas principalmente na China, reunidas como cultos ancestrais, ética confucionista, xamanismo e elementos taoístas e budistas. Em Pequim há o Templo do Céu.

Budismo - com cerca de 375.440.000 de praticantes vem em quinto lugar.

O impressionante templo de Borobudur fica no meio de uma floresta em Java, ilha da Indonésia. A estrutura de 55 mil metros quadrados foi erguida em forma de pirâmide e possui 6 andares e 3 terraços circulares.

Sikhismo - com seus 24.989.000 de participantes vem bem mais atrás em sexto lugar. Religião indiana que mistura elementos do hinduísmo e islamismo, foi fundada em época de conflitos entre adeptos dessas religiões.

Judaísmo - com seus 14.990.000 de praticantes vem em sétimo.

O Muro das Lamentações, é a única estrutura remanescente do Templo de Herodes, construído por Salomão, filho do rei Davi, e destruído pelos romanos em 70 d.c..

Espiritismo - com 12.882.000 de adeptos vem em oitavo.

O Brasil apresenta o maior número de adeptos da religião. A maioria dos espíritas se diz cristão (por seguir os ensinamentos de Jesus) e há um debate sobre isso.

Fé Bahá'í - com seus 7.496.000 participantes vem em nono lugar.

Surgiu na antiga Pérsia, atual Irã, em 1844, e não possui dogmas, rituais, clero ou sacerdócio, baseando-se na crença pela unidade da humanidade, busca pela verdade e fim dos preconceitos. Seu fundador foi enterrado na Mansão de Bahjí, tornando o santuário um dos mais importante para os crentes dessa religião.

Nenhum comentário:

Postar um comentário